terça-feira, 5 de julho de 2016

Visita a FURB - Universidade Regional de Blumenau

Nossa pesquisa começou assim que saímos da escola Quintino Bocaiúva, quando chegamos na FURB, conhecemos alguns lugares, sendo o primeiro uma feirinha de artesanato que ocorria em frente a biblioteca, que vendia acessórios feitos a mão, entre outras coisas como roupa de bazar. Achamos interessante a ideia para mostrar o trabalho de alguns artistas.

Em seguida, subimos um morro e chegamos a um prédio "Bloco T" onde se estuda biologia e tem vários laboratórios nessa área do conhecimento. Fomos até um corredor e lá encontramos muitos animais empalhados, entre eles uma cobra, golfinho, um bezerro com anomalia genética, algumas espécies de aves e conchas de moluscos. Nos apresentaram a acadêmica do curso de biologia Sabrina Lenoir, que trabalha como bolsista no lab. de taxidermia e nos explicou passo a passo como funciona o processo de taxidermia (empalhamento de animais), utilizando um rato como exemplo:

- Primeiro tiramos todas as informações possíveis do animal: peso; comprimento; localização de coleta; coletor, entre outras informações criando uma ficha de identificação para o animal.
- Após recolher esses dados cortamos o abdômen do rato e tiramos as patas traseiras com cuidado e em seguida o resto do corpo, cuidamos da pele com químicos e recolhemos amostras de DNA.

Sabrina também nos explicou de onde vem esses animais, que seria do Zoo Pomerode, animais que morrem geralmente atropelados na Br e animais pegos por caçadores ilegais pela polícia ambiental.
Próximo ao corredor havia um cheiro muito ruim, a acadêmica nos explicou que o cheiro era do biotério, onde criavam ratos para utilizar em aulas práticas da universidade. Tiramos nossas duvidas (sobre os órgãos e seus fins), e partimos para uma sala onde conversaríamos com o professor Rafael C. Francisco de Zoologia sobre moluscos, porém, no caminho encontramos dois garotos que também cursam biologia, acadêmicos Otto e Lucas, que estavam vendendo brigadeiros para juntar dinheiro em função de um projeto de ciências, compramos todos os brigadeiros e acabamos ganhando uma bandeja de pãezinhos com patê de peixe, assim fizemos um lanchinho rápido e seguimos para sala com o professor Rafael.

O professor se apresentou e iniciou a conversa com slides e uma introdução sobre moluscos, nas imagens ele mostrou as características de alguns moluscos, algumas espécies, fez perguntas sobre o que já sabíamos, perguntou se conhecíamos a formação da pérola, como os moluscos se reproduzem... Aprendemos coisas que não tínhamos visto na pesquisa na escola.

A partir dai, fomos para o lab. de Geociências, conversar com a professora Alessandra Boos de Paleontologia, que havia preparado uma aula pratica sobre fósseis de moluscos para nosso clube. A professora Alessandra começou a conversa nos explicando o que são os fósseis, como os fósseis de moluscos se formam e qual a relação das rochas com eles, citando que para algum organismo virar um fóssil ele precisa de pelo menos 11 mil anos num processo de fossilização, então fomos para a parte pratica onde ganhamos massinha de modelar e sentamos no chão da sala em grupos com quatro pessoas cada, sendo orientados a esticar a massinha no papel manteiga, e nos entregou duas réplicas de fósseis onde as bolsistas passaram óleo para não grudar e depois pressionamos os fósseis contra a massinha e com a forma que ficou foi colocado um gesso em estado líquido. 

Deixamos os fósseis secar e fomos para o campo de futebol fazer um lanche, sentamos em circulo e dividimos os lanches. Percebemos que ao redor do campo havia pessoas treinando alguns esportes. Voltamos para o lab. de Geociências, onde conferimos nossos pseudo fósseis que estavam secos e ficaram com a forma parecida com a do fóssil real. Observamos fósseis reais de moluscos em uma rocha, tiramos dúvidas como "o local onde foi encontrado, e quanto tempo levou para fossilizar", esses fósseis são importantes para compreender a mudança dessas espécies. Aprendemos que se uma concha na natureza for coberta por terra e após 11 mil anos ela pode se tornar uma concha fóssil.

Consideramos os bolsistas e professores muito atenciosos, com suas explicações deles entendemos um pouco mais sobre o assunto. Já tínhamos ouvido falar sobre fósseis e animais empalhados, porém, nunca tínhamos visto pessoalmente. Alguns clubistas acharam os animais estranhos, mas apesar disso são importantes para os estudos. Com esses conhecimentos vamos continuar nossa pesquisa no bairro Testo Salto!

Autores: Conjunto de resumos dos clubistas sobre a saída a FURB.

Chegando na FURB de van.
Explicações sobre Taxidermia.
Observação de moluscos em meio líquido.

Observação de moluscos em meio líquido.

Concha de molusco nativo do Brasil.

Foto do Clube com o Professor de Zoologia

Clubista no corredor de animais taxidermizados.

Aula prática com fósseis.

Lanche no campo de futebol.

Professora de Paleontologia mostrando slides.

Millena e prof. Elias observando fósseis de moluscos.

Foto do Clube no lab. de Geociências com a prof. Alessandra.










Estudando os Moluscos